Feriados em janeiro 2023

Quem costuma emendar as folgas terá a oportunidade de fazer isso sete vezes no ano que vem, contando apenas os feriados nacionais.

Férias, feriado — Foto: Toa Heftiba/Unsplash

Quem costuma "emendar" as folgas entre a quinta e a segunda-feira, dependendo de quando cai o "feriadão", terá a oportunidade de fazer isso sete vezes no ano que vem, contando apenas os feriados nacionais. Se forem incluídos os prováveis pontos facultativos nacionais, o número pula para nove.

Vale lembrar que, enquanto os feriados nacionais são previstos em lei federal e valem para todo território nacional, os pontos facultativos só são válidos para os servidores públicos.

Entretanto, municípios e estados podem determinar em lei que pontos facultativos nacionais, como Carnaval ou Corpus Christi, sejam feriados locais.

O Dia da Consciência Negra, que é em 20 de novembro e no ano que vem cai numa segunda-feira, não entra na lista porque não é considerado feriado nem ponto facultativo nacional – ou seja, para ser considerado feriado depende de lei municipal ou estadual.

Veja abaixo a lista de feriados nacionais em 2023 e os prováveis pontos facultativos nacionais, levando em conta os dias determinados pelo governo federal neste ano.

Lista de feriados nacionais em 2023

  • 1º de janeiro (domingo): Confraternização Universal
  • 7 de abril (sexta-feira santa): Paixão de Cristo
  • 21 de abril (sexta-feira): Tiradentes
  • 1º de maio (segunda-feira): Dia Mundial do Trabalho
  • 7 de setembro (quinta-feira): Independência do Brasil
  • 12 de outubro (quinta-feira): Nossa Senhora Aparecida
  • 2 de novembro (quinta-feira): Finados
  • 15 de novembro (quarta-feira): Proclamação da República
  • 25 de dezembro (segunda-feira): Natal

Pontos facultativos nacionais em 2023

  • 20 de fevereiro (segunda-feira): Carnaval
  • 21 de fevereiro (terça-feira): Carnaval
  • 22 de fevereiro (quarta-feira de cinzas): Carnaval
  • 8 e 9 de junho (quinta e sexta): Corpus Christi
  • 28 de outubro (sábado): Dia do Servidor Público

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O presidente da Famasul destaca a importância do agronegócio e aponta as perspectivas para a produção de grãos e carnes de Mato Grosso Sul

O agronegócio de Mato Grosso do Sul dará um salto qualitativo em 2023. É o que estima o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), Marcelo Bertoni, que concedeu uma detalhada entrevista ao Correio do Estado.

Ele destaca a relevância cada vez maior do agronegócio no Estado. Segundo Bertoni, a partir do ano que vem, o setor, que não parou nem com a pandemia, deve registrar números ainda melhores, tendo em vista a previsão de diminuição da recessão mundial.

Para o presidente do Sistema Famasul, que comemorou o aniversário de 45 anos da federação com uma série de anúncios direcionando o agronegócio sul-mato-grossense ao modelo 4.0, é chegado o momento de desfrutar do cenário pós-pandemia por meio de um amplo trabalho com várias frentes de atuação. Uma delas está voltada para qualificação de pessoas.

Se, este ano, número de qualificações chegou a 20 mil, para 2023 a previsão é a de chegar a 80 mil.

Outra expectativa de Bertoni está relacionada à diversificação da produção agrícola. Neste caso, o foco será direcionado para o aumento da produção de hortaliças e frutas, estimulando novos plantios de período curto para colher e, ao mesmo tempo, diminuindo a dependência destas commodities, que acabam vindo de outros estados, com boa parte dos estoques sendo desperdiçada por ser altamente perecível.

Marcelo Bertoni evitou tecer comentários sobre a questão política pela qual o Brasil passa, mas deixou claro que o País está bem representado quando o assunto é a bancada do agro.

O presidente do Sistema Famasul destacou, ainda, o potencial florestal do Estado e demonstrou que a silvicultura continuará a crescer com o eucalipto e com a entrada mais intensa da heveicultura, que é o cultivo da seringueira.

Confira a entrevista.

  O agronegócio brasileiro tem sido destaque no mundo inteiro. O senhor poderia detalhar o tamanho do setor em Mato Grosso do Sul, com empregos e receita de exportações e como estes contribuem para o PIB do Estado? 

O agronegócio é o responsável pelo dinamismo da economia sul-mato-grossense. Em boa parte, a indústria de transformação do Estado tem sua base em produtos agropecuários, com destaque para algumas cadeias produtivas, como soja, milho, cana-de-açúcar, produção florestal, com papel e celulose, e pecuária, que envolve bovinos, suínos, aves, pescados e leite.

Dados da Fiems [Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul] mostram que temos mais de 5,8 mil indústrias no Estado com pelo menos um empregado e cerca de 13% utilizam matéria-prima do agro.

O segmento do agronegócio é responsável por 53% do emprego formal da indústria, com mais de 70 mil pessoas ocupadas.

No Brasil, o setor é responsável por 27,6% da geração de riqueza. Em MS, em 2019, a agropecuária foi responsável por 15% do PIB, com mais de R$ 16 bilhões. No setor industrial, 47% do PIB é oriundo de empresas em que a matéria-prima tem origem na agropecuária.

A importância do agro se reflete também na balança comercial de MS. As exportações do agronegócio respondem por 95% da receita do Estado com as vendas para o exterior. Em 2021, foram mais de U$S 6,5 bilhões, um crescimento de 18% em relação ao ano de 2020 – US$ 5,5 bilhões. 

Este ano, com dados até agosto, o faturamento das exportações do agronegócio atingiu US$ 5,3 bilhões, está 13,2% superior a igual período de 2021 e já se aproxima de todo o valor de 2020.

  Os plantios de soja e milho terão grandes colheitas. No médio e longo prazo, as áreas plantadas vão aumentar?

Existe a tendência de aumento de área no Estado. Nas últimas seis safras, a área cresceu em média 7% ao ano. Para a próxima safra, o crescimento deve ser menor, 2,5%, porque o custo de produção aumentou 27% em relação à última safra. Isso aconteceu principalmente em razão da grande alta no valor dos fertilizantes, em decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Nesse sentido, como a abertura de novas áreas exige adubação pesada, os produtores se sentem menos motivados. No contexto geral, esperamos bom crescimento. Temos grandes áreas, muitas ocupadas com pastagem, que têm solo e clima aptos para serem convertidas para grãos.

Toda essa expansão vem ocorrendo em áreas que já eram utilizadas para a produção, o que evita a abertura de novas áreas, preservando o meio ambiente, que é muito rico aqui em nosso Mato Grosso do Sul. 

Quais os planos para a agroindústria de soja e milho no Estado? Eles existem ou o negócio será plantar, colher e exportar?

Mesmo com os bons números de exportação, muito do que é produzido no Estado já é consumido aqui.

Quando se tem oferta de matéria-prima, há a tendência natural de industrialização, se houver a demanda pelo produto industrializado. Com o aumento na produção de aves e suínos, a procura por produtos como farelo e óleo tende a ser uma realidade no Estado.

Por exemplo, para esse ano já foram anunciadas instalações de duas novas indústrias de etanol de milho. O cenário é de otimismo. 

A agroindústria das atuais commodities será semelhante à da cana-de-açúcar no Estado?

O mercado de soja e milho é diferente do de cana-de-açúcar. São mais produtores na atividade e há maior diversificação na utilização dos grãos pelo setor industrial. Além disso, a demanda externa por grãos é forte e aquecida, e isso pode trazer aumento da competição pela matéria-prima, fazendo com que seja direcionada para o mercado com maior remuneração.

A cana-de-açúcar tende a ter uma produção mais verticalizada, diferente da de grãos. 

Quando se fala em diversificação da produção agrícola, quais as culturas que fazem parte deste plano?

Como grandes destaques dessa diversificação na economia local, temos o cultivo florestal e a produção de cana-de-açúcar. O cultivo florestal, inclusive, vai além do eucalipto, tendo a seringueira e a produção de madeira para serraria, como a produção de mogno, como atividades ainda em expansão.

Mato Grosso do Sul é o estado com a maior área de sistemas integrados no Brasil, com 3,1 milhões de hectares. Nesses sistemas temos produção de grãos, pecuária e silvicultura em uma mesma área, com duas ou três modalidades. 

Na diversificação econômica, há atividades também na produção animal, como pecuária de leite, aves e suínos. Por meio da Assistência Técnica e Gerencial do Senar-MS, temos estimulado a produção de hortaliças e frutas, principalmente para abastecer os mercados locais, diminuindo a dependência da importação interestadual.

Como o Sistema Famasul visualiza o desenvolvimento sustentável pela premissa da ILPF?

A adoção dos sistemas de integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF) tem por objetivo otimizar o uso da terra nas atividades produtivas. Dependendo da modalidade, em uma mesma área, dá para produzir grãos, fibras, madeira, energia, leite ou carne.

Para o meio ambiente, há ganhos para o solo, porque a presença de diferentes espécies vegetais na mesma área ajuda no aumento de matéria orgânica e pequenos insetos, que melhoram a infiltração de água, reduzindo o risco de erosão. Com as árvores, temos sombreamento e a redução da temperatura ambiente no local.

Além de tudo isso, os sistemas integrados são uma oportunidade de diversificar a produção e a renda. Uma das melhores iniciativas que dispomos hoje de neutralização de carbono, que é a Carne Carbono Neutro, ocorre na produção pecuária com presença de árvores, ou seja, é um sistema silvipastoril.

É quase uma unanimidade o apoio do agronegócio a Bolsonaro. Com a eleição de Lula, o senhor acredita que haverá alguma ameaça ao negócio mais rentável do Brasil?

O nosso agronegócio é extremamente organizado, com cadeias de fornecedores, produtores e compradores bem-estabelecidas. Tanto é que até na pandemia mantivemos toda a operação do setor. Além disso, temos um parlamento eleito mais conservador, portanto, acredito que, com diálogo, as pautas relevantes para nosso segmento não sofrerão limitações.

  Pecuária bovina: qual o tamanho do negócio no Estado, qual o tamanho do rebanho e quais as perspectivas de negócios?

A bovinocultura de corte é uma importante atividade social e econômica para o Estado. Aqui temos, ao mesmo tempo, um sistema de produção tradicional, muito utilizado na região do Pantanal, e sistemas onde são aplicadas as técnicas mais modernas existentes, como em terminações e confinamentos.

Temos 18,6 milhões de bovinos em todo o Estado e abatemos 2,9 milhões de cabeças, o que equivaleu a uma produção de 787,2 mil toneladas de carne em 2021. Já somos o segundo lugar no ranking nacional de produção.

As perspectivas para o setor são positivas. Estamos vindo de uma crescente de produção de 6,58% em 10 anos e temos a possibilidade de adentrar novos mercados, que podem remunerar melhor com o reconhecimento de Mato Grosso do Sul como área livre de febre aftosa sem vacinação. 

O mercado externo da pecuária tem qual tamanho? O que é exportado e o que fica aqui?

Em 2021, Mato Grosso do Sul exportou 190,4 mil toneladas de carne bovina e faturou US$ 897 milhões.

Este ano, apenas com a exportação de janeiro a setembro, já atingimos 96,6% do faturamento de 2021. Os principais destinos da carne bovina sul-mato-grossense são: China (17,77%), Chile (17,30%) e Estados Unidos (16,67%). Do que exportamos nesse segmento, 89,2% são de carne in natura, 0,91% são industrializados e 9,9%, miudezas.

Do que é produzido de proteína bovina no MS, 76% ficam no mercado interno e 24% vão para o mercado externo.

Em termos de suinocultura e avicultura, o que é exportado e como está a agroindústria?

O rebanho suíno é de 1,5 milhão de animais, garantindo a Mato Grosso do Sul o sétimo lugar no ranking nacional. O setor exportou, em 2021, US$ 31 milhões e mais de 16,7 mil toneladas, ocupando o sexto lugar no ranking brasileiro. A participação do Estado nas exportações é de 1,3%. Em MS, em 10 anos, a produção de carne suína passou de 219 mil toneladas, crescimento de 137%.

Esse desenvolvimento tem sido estimulado por contínuos investimentos na ampliação de granjas e na instalação de nova unidades.

A avicultura de corte no Estado apresentou aumento de 18,3% no rebanho, 27,8% no abate e 46,32% na produção nesses últimos 10 anos. Em 2021, foram abatidos 186 mil animais, com produção de 499,6 mil toneladas, o que nos garantiu sermos o oitavo maior produtor do Brasil.

Nosso Estado possui um celeiro de oportunidades para esse setor, pois temos grãos, solo e clima favoráveis e pontos importantes para a biosseguridade das granjas.

Temos também o Subprograma de Apoio à Expansão e Modernização da Avicultura de Corte [Frango Vida/MS], que concede aos avicultores benefícios financeiros conforme atendimento aos critérios de sustentabilidade, que são quesitos importantes para atender os mercados importadores.

Perfil: Marcelo Bertoni - É graduado em Gestão Pública e vem de uma família tradicional de produtores rurais de Mato Grosso do Sul. Foi membro do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), em 1994, e diretor-secretário da Associação dos Criadores do Vale do Aquidaban e Nabileque (Acrivan), no período de 2008 a 2010.

Há mais de 10 anos é membro diretor do Sindicato Rural de Bonito, onde exerceu o cargo de presidente, no período de 2011 a 2016, vice-presidente, no período de 2017 a 2019, e primeiro-secretário e delegado efetivo, desde janeiro de 2020. Foi conselheiro administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar-MS), no triênio de 2015/2018.

Exerceu a função de diretor-tesoureiro da Famasul, no triênio 2018 a 2021, e, em 2021, foi eleito presidente da federação para a gestão 2021-2024. Na Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), preside a Comissão Nacional de Assuntos Fundiários.

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Quais os feriados 2023?

Feriados nacionais para o ano de 2023.

Quais os feriados de janeiro 2023?

Feriados e Datas Comemorativas de Janeiro de 2023.
01 dom. Dia da Confraternização Universal..
01 dom. Ano-Novo..
01 dom. Dia Mundial da Paz..
02 seg. São Basílio Magno..
02 seg. Dia do Sanitarista..
02 seg. Dia Mundial do Introvertido..
03 ter. Dia do Juiz de Menores..
04 qua. Dia Nacional da Abreugrafia..

Quantos feriados tem 2023?

Quantos feriados vão ter em 2023? Dos feriados nacionais, que valem para todos os estados, serão nove — dos quais sete serão prolongados.

Quantos dias tem Janeiro 2023?

Janeiro de 2023 tem 21 dias úteis.